sábado, 28 de março de 2015

UM BRASIL ANARQUIZADO







L. Teles Bezerra

Uma nação que se preze não pode ignorar os ditames de suas próprias leis. A legislação de uma nação é a sua base social escrita para que a ordem seja mantida, sob pena de se tornar uma sociedade anárquica e criminosa. O que está ocorrendo atualmente no Brasil é um exemplo claro da falta de vergonha e de consciência cívica por parte de algumas autoridades, que se assemelham muito a criminosos comuns ao não respeitarem as Leis em vigor nesse humilhado País.
O que vemos estampado numa manchete de O Estado de São Paulo, no dia  25 de março de 2015, quarta, onde se lê: “JUSTIÇA LIBERTA SETE IRAQUIANOS E SÍRIOS PRESOS COM PASSAPORTE FALSOS EM CUMBICA” (

Justiça liberta sete iraquianos e sírios presos com ... - Política)

é um flagrante achincalhe aos mais comezinhos princípios legislativos em qualquer parte do mundo civilizado e responsável. Os estrangeiros entraram ilegalmente no Brasil portando documentos falsos, foram denunciados e presos em flagrante delito pela Polícia Federal e um juiz federal entendeu que eles são pessoas oprimidas em seus países de origem e por isso tem o direito de serem amparados, mesmo sendo criminosos flagrantes. Ora, senhor juiz, quem me garante que esses elementos não sejam membros de alguma organização terrorista que transitam por aqui para esquentarem seus passaportes e depois cometerem atentados em outros países? Onde e quando V. Exa. obteve a certeza de que essas pessoas - que poderiam pedir asilo ao Brasil normalmente através de algum consulado ou representação oficial brasileira, se permitem ingressar clandestinamente em território nacional portando documentos falsos sem qualquer risco para a nossa segurança? Qual é o papel de um magistrado senão o de fazer cumprir rigorosamente a Lei sem ter complacência com quem que seja? Todos os viajantes oriundos do oriente Médio e arredores deveriam ser tratados como pessoas sob alta suspeição. Mas, no Brasil dos petralhas não o são e assim vamos colecionando um ajuntamento perigosíssimo de sírios, iraquianos, afegãos, paquistaneses, etc. em nosso próprio território como se nenhum risco corrêssemos.

É de assustar que um magistrado de uma vara federal cometa tal sandice em nome dos direitos humanos, não levando em consideração que não houve sequer uma primária investigação sobre a vida pregressa desses sete elementos. Ninguém garante coisa nenhuma sobre esses estrangeiros, mesmo assim sua excelência deixa nas ruas de São Paulo, a seu bel prazer, quase uma dezena de criminosos presos em flagrante pelo Serviço de Inteligência da Polícia Federal, com documentos falsificados. É como se a nossa PF de nada valesse. Não se sabe porque existe tanto rigor para que um cidadão nacional possa fazer uma simples viagem doméstica e um bando de alienígenas criminosos é tratado como pessoas sem qualquer suspeita. Que diabo de justiça federal é essa que temos nesse miserável País?

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