quarta-feira, 2 de abril de 2014

ÀS VÉSPERAS DO GOLPE VERMELHO




Eu não ouvi dizer, eu vivi a época!

Lourinaldo Teles Bezerra


Os motivos existentes em 31 de março de 1964 para que as FFAA interviessem no sentido de evitar que uma "república popular" moldada ao estilo de uma ditadura do proletariado pregada por Karl Marx fosse instalada no Brasil, estão presentes hoje, mas numa dimensão e coloração muito diferentes daquela época. Em 64 os marxistas queriam tomar o poder para instalar aqui uma ditadura do proletariado à imagem da URSS. A ditadura que os petistas querem hoje para o Brasil nada mais é do que a institucionalização do roubo do dinheiro público em proveito próprio sem qualquer ideologia embutida. O bolivarianismo chavista nada mais é do que um pano de fundo para enganar os incautos. Em março de 64 espalhava-se pelas grandes capitais do País grupos de agitadores profissionais, que mobilizavam pobres jovens estudantes ou operários analfabetos pobres, despreparados e inocentes perfeitamente vulneráveis aos cantos de sereia entoados pelos vermelhos, para a eles servirem de bucha de canhão. No Rio de Janeiro, centro político do Brasil, a desmoralização das Forças Armadas tomava vulto com a participação de um militar desavergonhado que aceitava todos os tipos de desrespeitos à hierarquia permitindo, inclusive, que marinheiros o carregassem nos ombros apalpando sua bunda a todo momento causando constrangimento aos militares que assistiam tal cena degradante enfurecidos em seus quartéis. O presidente da República, não menos irreverente, liderava uma caterva de ladrões que recolhiam propinas de empreiteiras e lhe entregavam malas cheias de dinheiro que era contado em uma dependência do palácio presidencial sob a supervisão do jornalista Samuel Wainer, a quem João Melchior Marques Goulart encarregou de tal função. Por seu lado, as forças internacionais comunistas por intermédio de seus agentes aqui infiltrados estavam agindo a todo vapor para montar o comitê que assumiria o poder no Brasil após João Goulart desfechar o golpe contra a frágil democracia aqui existente. O tecido social da Nação brasileira estava quase se rompendo devido à agitação e completa desorganização existente em todos os setores da Nação. Nas universidades federais não haviam aulas regulares por causa das greves gerais deflagradas a mando dos líderes comunistas que tutelavam os DCEs e a UNE, paralisando tudo e provocando um caos no ensino superior em todo o território nacional. As repartições públicas e autarquias viviam paralisadas constantemente pelos mesmos motivos. Nossa dívida externa se acumulava, nossas reservas cambiais inexistiam e o crédito no exterior se tornava cada dia que passava mais exíguo impossibilitando as nossas pesadas importações. O Brasil em 1964 importava mais do que exportava, a nossa indústria era obsoleta e improdutiva. Nossa balança comercial tinha um dos pratos sempre abaixo do nível: era negativa o tempo todo! Nossa produção de petróleo era de 45 mil barris dia e todo o combustível de que necessitávamos vinha do exterior, principalmente dos EUA. Não existiam estradas asfaltadas fora do eixo Rio - São Paulo. A única rodovia federal que tinha uma extensão considerável asfaltada, cerca de 1.900 km, era a Rio - Bahia, a BR-116 que ia de São Paulo à Feira de Santana e depois era de terra até seu ponto final em Fortaleza. Ferrovias, bem até hoje estamos em débito com a Nação, imagine-se naquela época. Nossos portos e aeroportos eram arremedos de instalações. A baderna era uma constante nos principais centros populacionais. Vivíamos um caos institucionalizado no Brasil, graças a irresponsabilidade de um presidente semi-morto que não tinha autoridade alguma perante os organizadores da baderna. Seus programas sociais nada mais eram do que fantasias socialistas para enganar a Nação e instituir aqui a dominação por forças estrangeiras de ideologia marxista. Ele, pessoalmente, não era comunista, mas um populista originário dos tempos da ditadura getulista. Na verdade, Jango era uma marionete nas mãos dos profissionais comunistas que viam nele a figura popular necessária para a tomada do poder (tal qual foi Lula em 2002 quando foi eleito para abrir as portas da Nação a todo tipo de roubo). Assim que ele, Jango, fosse elevado a líder maior dos pobres e necessitados através de um golpe branco contra a Constituição Federal, os comunistas de plantão se apoderariam de tudo e dominariam o País. Foi antevendo essa possibilidade que parcelas melhor esclarecidas da sociedade se mobilizaram e conclamaram as FFAA a agirem enquanto poderiam para evitar a comunização do Brasil.Milhões de pessoas somaram-se aos militares e deflagaram a contraofensiva aos futuros ditadores vermelhos. Os grandes veículos da imprensa nacional apoiaram em peso o contra-golpe desferido contra os comunistas associados a João Goulart, estampando em suas primeiras páginas o apoio incondicional ao movimento de 64. Isso é fato histórico incontestável e está gravado nos anais da história! Hoje, esses mesmos jornais estão fazendo uma viagem no tempo ao contrário da que fizeram em 1964 e reescrevendo a história para engabelar os analfabetos e desinformados. Desmentem tudo e pregam mentiras sobre o movimento que ajudaram a criar com suas manchetes diárias sobre os desmando do governo janguista corrupto e entreguista. O Gen.Div. Olimpio Mourão Filho com suas tropas começou a progredir em direção ao Rio de janeiro na madrugada do dia 1º de abril de 1964, mas foi em 31 de março de 1964 que o governador de Minas Gerais, José de Magalhães Pinto, após o General Carlos Luís Guedes, comandante da IV Infantaria Divisionária, sediada em Belo Horizonte, ter se reunido com seus comandados e declarar-se rebelado contra o governo federal no dia 30 de março, rompeu oficialmente com o governo central de João Goulart. Esse resumo sobre o dia magno da nossa real independência não pode deixar de ser publicado pelo Diário do Poder, sob pena de se acumpliciar aos detratores da história brasileira contemporânea. SALVE O DIA 1º DE ABRIL DE 1964! Tenho dito!

Nenhum comentário:

Postar um comentário