terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O SILÊNCIO DOS “INOCENTES”


  • Sem argumentos para defender o indefensável, os partidários desaparecem e deixam as agressões para quem já está mesmo condenado. Enquanto isso, o falante e irônico Sr. Ministro da Justiça, que só vem a público para nada esclarecer, se omite diante dos ilícitos dos seus companheiros. Um comportamento que não combina com um Ministro de Estado, principalmente quando ocupa o mais antigo e importante Ministério brasileiro. Lula se omite, como sempre, desde quando se sentiu “traído” por seus companheiros, após a descoberta do mensalão (e depois se traiu a si próprio negando o mensalão). A presidente Dilma como alguns outros que têm mandato, se associam à banda podre do PT (através de participação em atos de desagravo de companheiros) para condenar e desqualificar a justiça, como se especialistas fossem no campo jurídico. E agora lembram o tremsalão. Esquecem que jamais os seus erros serão justificados pelos erros dos outros. A corrupção da oposição (mensalão mineiro e tremsalão) deve ter o mesmo julgamento, embora, suponho, que Ministros contrários às decisões do mensalão de hoje dificilmente se manifestarão da mesma forma no julgamento das duas acusações. Pedir urgência nessas investigações, denúncias formais e julgamentos posteriores, conforme o caso é um direito tanto partidário quanto de qualquer cidadão que não compartilha com a imoralidade e o crime contra o patrimônio nacional, mas o eleitor consciente ficaria muito grato se também fossem chamados à justiça agentes públicos e agentes políticos que possuem demoradas investigações, alguns sob segredo de justiça. Segredo de justiça cuja única razão, faz-nos deduzir um claro envolvimento de poderosos, na omissão, causa ou participação direta nas negociatas que vão de fabricação de dossiês a corrupção ativa e passiva. Ninguém sabe o resultado das investigações (que demoram do mesmo jeito) que abarcam Erenice Guerra, Rosimeire, Gilberto Carvalho (no caso Celso Daniel), dos Ministros-parlamentares (dos partidos da tal base aliada) afastados por suspeição de corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e outros crimes menos notáveis. E aí, na visão petista, todos são “inocentes”, porque a lei só existe quando favorece o petismo. E eles silenciam diante de tudo isso.
    Carlos Esteves
    Rio Branco - AC

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