sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Pedófilo que assessorou Gleisi na Casa Civil lia trechos da Bíblia antes de sair para estuprar menores




Gaivski em delegacia de Curitiba no dia da prisão
Futuro definido – Ex-braço direito da petista Gleisi Hoffmann (PT) na Casa Civil,Eduardo Gaievski, preso pela suspeita de ter cometido 26 estupros, era considerado um homem muito sério e religioso em Realeza, sua cidade natal, onde foi prefeito duas vezes pelo PT.
Gaievski costumava ir à rádio da cidade todas as manhãs, lia trechos da Bíblia, invocava a proteção de Deus e da Virgem Maria. Não era incomum que no mesmo dia em que dava essas demonstrações de fervorosa religiosidade se dedicasse a cometer os mais pavorosos pecados. Entre eles o estupro violento de meninas de 12 anos.
M.V., uma testemunha do Ministério Público, presenciou as oscilações desse comportamento extremo. Em uma manhã de 2011, bem cedo, ouviu o prefeito Eduardo Gaievski fazer uma pregação religiosa na rádio invocando Deus e a Virgem Maria. À tarde, foi à prefeitura pedir o emprego de faxineira, quando de viu diante do verdadeiro Gaievski.
O prefeito, que conhecia a humilde mulher e sua família, aceitou empregá-la. “Dou o emprego, e comigo não tem essa frescura de concurso público, mas você vai ter de retribuir. Sua filha vai ter de ser muito boazinha comigo”. Ele queria ser o primeiro a ter relações sexuais com a filha da mulher, F.V., de apenas 13 anos. Desempregada, com muitas contas a pagar, M.V. entrou em desespero e cedeu.
A vida da filha, a menina F.V., era virgem e passou, nas mãos de Gaievski, por um verdadeiro inferno de abusos. Depois do estupro, o prefeito passou a levá-la a motéis e a obrigava a participar de sessões de sexo com outras meninas menores. Em certa ocasião, disse que ela deveria “fazer outras coisas”, numa referência a sexo anal. A menor se recusou, Gaievski ficou furioso, espancou a menina e a atirou no chão. A mãe foi buscá-la no motel e as duas, com medo do que o poderoso político poderia fazer, fugiram para Mafra, cidade de Santa Catarina, onde foram morar com parentes.
No áudio postado no YouTube que está sendo periciado pelo Ministério Público do Paraná, e cuja autenticidade é atestada por todos que conhecem Gaievski, um homem identificado como o petista pedófilo relata um estupro. As circunstâncias são bastante parecidas com a descrição feita às autoridades relatando o estupro cometido contra F.V.
Em janeiro de 2013, Gaievski foi levado por Gleisi Hoffmann para ser o homem forte da Casa Civil. Entre outras atividades, passou a comandar os programas federais dedicados a jovens e adolescentes, como combate ao crack e construção de creches. Em 23 de agosto foi decretada a prisão de Gaievski pela prática 40 crimes sexuais, entre eles 26 estupros de menores (17 contra “vulneráveis”, menores de 14 anos).
Na cadeia o pedófilo não se intimidou e passou a dar orientações a seu advogado, Rafael Seben, para que intimidasse testemunhas. Usando comunicação ilegal a partir do cárcere, em uma dessas orientações criminosas ele escreve: “Deus nos abençoe!”

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