sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Covarde, Maria do Rosário silenciou diante de violação dos direitos humanos em Salvador e Porto Alegre




Vergonha petista – O comportamento de Maria do Rosário Nunes, ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, é no mínimo estranho, por que não dizer que se trata de um comportamento esquizofrênico em termos políticos.
Integrante da esquerda radical, Maria do Rosário só aparece em cena para falar de direitos humanos quando a violação é supostamente cometida por algum adversário político, preferencialmente da oposição. Foi assim no caso da boataria sobre o fim do programa Bolsa Família, que permite ao governo petista de Dilma Rousseff manter e ampliar o curral eleitoral.
Quando a violação dos direitos humanos é cometida por algum companheiro de partido, Maria do Rosário simplesmente adota um silêncio asqueroso, pois esse tipo de crime não pode ter bandeira ideológica. Esse foi o comportamento da ministra diante do escândalo do deliquente sexual Eduardo Gaievski, acusado de estupro de vulnerável e respondendo a 23 processos correlatos na Justiça do Paraná. Ex-braço direito da também petista Gleisi Hoffmann na Casa Civil, Gaievski foi preso em Foz de Iguaçu, após fuga frustrada, e levado a um presídio de Curitiba.
Mas Maria do Rosário não se mostra covarde apenas com esses casos mais escabrosos de violação dos direitos humanos. Seu conterrâneo, o gaúcho Tarso Genro, peremptório governador do Rio Grande do Sul, sentiu-se incomodado com a presença de professores grevistas diante de sua casa e acionou a Brigada Militar, que partiu para cima dos manifestantes com balas de borracha e bombas de efeito moral. Além de a ministra ficar calada, o PT, que só aponta os tropeços do governador Geraldo Alckmin (SP), também silenciou diante de mais um desvario de Tarso Genro, que vem mostrando ao Brasil e ao planeta que jamais teve competência para estar à frente do Ministério da Justiça.
Porém, engana-se quem pensa que a omissão criminosa de Maria do Rosário cessou. O petista Jaques Wagner, governador da Bahia, saiu em defesa do subsecretário de Segurança Pública, Ari Pereira, que usou a própria arma para disparar contra integrantes do MST que protestavam diante da secretaria, em Salvador. Jaques Wagner, escorregadio como sempre, não apenas defendeu Pereira, mas afirmou que os manifestantes abusaram.
Por questões óbvias a covarde Maria do Rosário também não se manifestou sobre esse episódio, que só não terminou em tragédia porque a Bahia é a terra de todos os santos. Em outras palavras, Maria do Rosário é ministra dos Direitos Humanos Esquerdistas e também da “companheirada”.
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