terça-feira, 30 de julho de 2013

“Pretinhos” de Dilma e Kirchner foram café pequeno perto do traficante convidado à missa papal

Ousadia palaciana – É no mínimo nauseante o comportamento da imprensa brasileira, sempre genuflexa diante dos interesses escusos de um governo incompetente e que se deixa levar pelas coisas da corrupção. De igual modo, burra é a atuação da diplomacia verde-loura ao se defrontar com fatos conhecidos e absolutamente condenáveis, mas que por necessidades escusas são facilmente esquecidos.
Jorge Mario Bergoglio atuou como um verdadeiro “showman” da fé em sua passagem pelo Brasil, tendo criticado duramente o legado negativo que escorre do tráfico de drogas. Francisco, o papa, é um homem rodado e religioso experiente, mas por certo desconhece o convívio criminoso das autoridades nacionais com os tubarões do tráfico. Esse conluio, sacramentado nos subterrâneos da esquerda latino-americana, explica a complacência do governo brasileiro com a atuação deliberada das Farc nas nossas fronteiras. Até porque, no submundo das ilegalidades das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia encontra-se uma das fontes de financiamento da esquerda chicaneira.
Durante a emocionante missa celebrada pelo papa Francisco na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, muitos se preocuparam com as roupas de cor preta usadas por Dilma Rousseff e pela argentina Cristina Fernández de Kirchner, que pareciam vestidas para um velório qualquer, mas o escárnio maior estava ao lado, sem que a população se preocupasse.
Entre as autoridades convidadas pelo Palácio do Planalto para participar do evento religioso, estava o presidente do Suriname, Desiré Delano Bouterse, um militar adepto do despotismo e condenado por atividades criminosas das mais variadas. Se em Copacabana Bouterse não foi alvo de holofotes, de igual modo não passou despercebido.
Responsável pela implantação de uma ditadura socialista no Suriname, Bouterse estará presidente da outrora possessão holandesa até 13 de agosto de 2015. Até lá, a imunidade como presidente permitirá que ele mergulhe no mundo do crime, ao mesmo tempo em que desdenha a Justiça. Bouterse foi condenado a dezesseis anos de prisão por tráfico de cocaína, decisão da Justiça holandesa que vale no Brasil e em mais cinquenta países.
O parceiro de missa de Dilma
Na década de 80, Desiré Bouterse foi um dos primeiros criminosos a organizar as rotas de tráfico de drogas, em especial cocaína colombiana, do Brasil para a Europa e os Estados Unidos, através do Suriname.
Como sempre acontece nos scritps criminosos abaixo da linha do Equador, Bouterse tinha um sócio brasileiro, o ex-garimpeiro Leonardo Dias Mendonça, preso em Goiás. A dupla amealhou uma considerável fortuna a partir de negócios com as Farc. O esquema, que hoje se faz presente em todo o mundo nacional do crime, consistia em vender armas aos narco-guerrilheiros colombianos e receber o pagamento em cocaína.
De acordo com dados das investigações, Leonardo Dias Mendonça conseguiu construir patrimônio avaliado em US$ 70 milhões. Com esse dinheiro, o ex-garimpeiro foi apontado como um dos responsáveis por financiar o início de carreira do megatraficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, atualmente preso em penitenciária de segurança máxima. Além disso, Mendonça patrocinou um grupo político, que tinha entre as figuras de destaque o ex-deputado federal Pinheiro Landim (PMDB-CE).
Desiré Delano Bouterse, Leonardo Dias Mendonça e Fernandinho Beira-Mar comandam até hoje uma rede financeira criminosa e ilegal, que cresce assustadoramente no Brasil e é especializada na legalização de dinheiro oriundo de atividades ilícitas. A operação para “esquentar” o dinheiro do crime é realizada no Suriname, que nas últimas décadas se transformou na maior lavanderia financeira do continente sul-americano. Coincidência ou não, a rapidez com que o Suriname se transformou em reduto do dinheiro do crime coincidiu com o crescimento da economia brasileira e da impressionante multiplicação das rotas de tráfico de drogas a partir do Brasil para os EUA, Europa e Ásia (via África).
Descaso oficial
Ciente do discurso crítico do papa Francisco em relação às drogas e ao tráfico, o staff palaciano fingiu inocência e convidou para participar da missa campal, que encerrou a Jornada Mundial da Juventude, um traficante internacional que se vale da impunidade do cargo para desfilar a sua bazófia criminosa em terras brasileiras.
Enfrentando uma crise política sem precedentes, Dilma Rousseff se permite a esses desvarios oficiais porque, faltando poucos dias para o início da 19ª reunião do Foro de São Paulo, a sua tábua de salvação está na esquerda latino-americana. Reunindo as mais distintas correntes esquerdistas da porção sul do continente, o Foro de São Paulo precisa que o Brasil continue na condição da locomotiva de um projeto totalitarista e criminoso que tenta varrer a democracia na maioria dos países da região.
Como se pouco representasse a presença do ditador-traficante Desiré Delano Bouterse na missa realizada na Praia de Copacabana, Dilma, que nem de longe representa os desejos dos brasileiros, convidou para a cerimônia religiosa o presidente boliviano Evo Morales, o índio-cocalero que engrossa a trupe de esquerdistas fanfarrões.
Para mostrar que está disposta a tudo em nome do esquerdismo, Dilma concordou em patrocinar um acinte ao papa Francisco que foi muito além do seu inadequado vestido preto que a transformou em viúva da obsolescência ideológica, que na esteira da lógica e da verdade jaz sobre a mesa fria do necrotério.

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