sábado, 27 de abril de 2013

Professores da rede pública de SP promovem passeata e bloqueiam a Av. Paulista e acesso a hospitais



Coisa de irresponsáveis – Nenhuma nação avança sem investimentos em educação, mas é temerosa a situação de um país onde os docentes dão o pior exemplo. Conhecidos pelas greves anuais, sempre a bordo de reivindicações que fogem da realidade financeira do Estado, os professores da rede pública de ensino de São Paulo realizaram na tarde desta sexta-feira (26) mais uma manifestação, ocupando, desta vez, as duas pistas da Avenida Paulista, a mais importante via da Pauliceia Desvairada.
Como se o direito de ir e vir dos cidadãos nada valesse, os professores simplesmente pioraram sobremaneira o já caótico trânsito na Zona Sul da quarta maior cidade do planeta. Com cunho eminentemente político-eleitoral, a passeata dos professores – que deveriam ensinar e dar bons exemplos – obrigou os motoristas a gastarem até uma hora para vencer um trecho de oito quarteirões.
Sem questionar o direito de greve e de manifestação dos professores, a passeata é no mínimo criminosa se considerarmos o fato de que a Avenida Paulista é via de acesso aos dez mais importantes hospitais do País. Em qualquer país minimamente sério e responsável, os dirigentes do sindicato dos professores (Apeoesp) já estariam presos por colocarem vidas em risco.
No Brasil, onde as sandices do sindicalismo atropelam as leis e o bom senso, como se os direitos alheiros nada valessem, as autoridades negociam antecipadamente com os organizadores do movimento. Esse tipo de situação é inaceitável, mas com medo das consequências políticas os que deveriam tomar providências optam pela pequenez de atitudes.
Nenhum país consegue avançar na direção do desenvolvimento e da democracia plena quando um partido político, cuja essência é eminentemente malandra e arruaceira, prioriza um projeto de poder, quando o que deveria estar à frente é o projeto de nação.
De maneira correta agiu a falecida Margareth Thatcher, que derrotou a crise econômica que assolava o Reino Unido ao decretar o fim da farra de alguns sindicatos, que no Brasil não passam de redutos embalados pela ideologia comunista e que financiam vida de nababo aos seus dirigentes. Ou o Brasil dá um basta à essa parafernália sem fim, ou fecha as portas.
  

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