terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Governo endurece regras para criação de sindicatos e suspende registro de 862


Dirigente afirma que San Jose deveria ser suspenso por ter permitido sinalizadores dentro do estádio

26 de fevereiro de 2013 | 18h 29

VITOR MARQUES - Agência Estado
SÃO PAULO - Após ter recusada apelação para poder jogar com torcida, nesta quarta-feira, a diretoria do Corinthians criticou a Conmebol nesta terça e pediu uma punição mais justa. Pela sanção imposta pela entidade, o time terá que jogar todas as suas partidas em casa nesta edição da Copa Libertadores sem a presença da torcida.
Roberto de Andrade, diretor de futebol, cobrou que Conmebol puna outros clubes - Evelson de Freitas/Estadão
Evelson de Freitas/Estadão
Roberto de Andrade, diretor de futebol, cobrou que Conmebol puna outros clubes
A punição foi aplicada por causa da morte do jovem boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada, de 14 anos, no jogo contra o San Jose, na última quarta-feira, em Oruro, na Bolívia. O garoto foi atingido por um sinalizador que partiu da torcida corintiana no Estádio Jesus Bermúdez. O clube tentou apelar da decisão nesta terça, mas não foi bem-sucedido.
"O Corinthians foi punido. Não nego, não corro", afirmou o diretor de futebol Roberto de Andrade, que pediu punição também aos demais times cujas torcidas sejam flagradas em infrações. "Mas o regulamento é claro, o estádio inteiro estava com sinalizadores. Por que as autoridades não tomaram providências?".
Na avaliação de Andrade, o time brasileiro foi punido por causa da morte e não em razão do sinalizador. "Esta punição ao Corinthians foi em cima do artigo 11.2 [do Regulamento Disciplinar da Conmebol] porque foi aceso o sinalizador. Fomos punidos por uma morte e a morte foi consequência da causa. O estádio inteiro tinha sinalizador", argumentou.
"Tem que morrer alguém para ter punição? Queremos exigir que a Conmebol cumpra o regulamento. Tem que valer para todos. O San José tem que ser suspenso", cobrou o diretor de futebol corintiano, que citou outros casos de infrações na história da competição. "Estamos sendo punidos pela consequência e não pela causa", reforçou. 

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