sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Hugo Chávez deixou o golpe preparado antes de partir para nova cirurgia em Havana



Caso pensado – O câncer na região pélvica contra o qual o luta o tiranete Hugo Chávez, desde 2011, não afetou o seu cérebro totalitarista. Antes de partir para Cuba, onde se submeteu à quarta cirurgia para a retirada de tumores, cuja recidiva poderia comprimir a medula óssea e afetar o sistema nervoso central, Chávez deixou o golpe preparado minuciosamente em capítulos, na escrivaninha presidencial.
Por mais que a imprensa venezuelana divulgue notícias positivas sobre a recuperação do caudilho bolivariano, a situação da saúde de Hugo Chávez não é das melhores. Há alguns meses, durante vazamento de e-mails pelo Wikileaks, médicos russos, que foram chamados à capital cubana para cuidar de Chávez, informaram nas mensagens eletrônicas que o caso era complexo e que em Havana não havia condições mínimas nos hospitais locais para dar seguimento ao tratamento. E de lá para cá nada mudou na ditadura sanguinária dos irmãos Castro.
Ciente de que seu futuro é incerto, Chávez tratou de escolher com celeridade o seu vice, Nicolás Maduro, que não tem o mesmo carisma do coronel paraquedista, mas recebeu nos últimos dias a incumbência de cuidar dos assuntos financeiros e econômicos do país. O que aponta para um quadro mais grave da saúde Hugo Chávez do que anunciado até então.
Para evitar que uma nova eleição seja convocada no caso de não tomar posse no próximo dia 10 de janeiro, Chávez deixou acertado com o Legislativo a transferência da data em que será empossado para mais um mandato de seis anos. Como todos comungam pela cartilha do ditador bolivariano, agir e decidir inconstitucionalmente nada representa.
Como as notícias divulgadas recentemente acerca da recuperação do presidente venezuelano não condizem com a realidade, já se fala nos bastidores do Palácio Miraflores na possibilidade de a posse ocorrer no hospital. Para que isso aconteça, dentro do que determina a legislação do país, Chávez terá de viajar de Havana a Caracas em um avião-ambulância e ser imediatamente internado em um hospital da capital da Venezuela.
Alimentar a conjectura de que Chávez poderá tomar posse em um hospital cubano é rasgar a já esgarçada constituição venezuelana e concordar com um golpe rasteiro e absurdo.
  
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