sábado, 23 de junho de 2012

Como acabar com os ratos ou engordá-los?‏


  •  Como acabar com os ratos ou engordá-los?‏

200 países, 200 anos, 4 minutos
O médico Hans Rosling mostra a história do desenvolvimento do planeta nos últimos dois séculos, transformando estatísticas em animação gráfica interactiva. Programa "The Joy of Stats" da BBC 4…
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Adicionado em 10/02/2011
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“Uma nação somente se desenvolve e alcança a justiça dentro de sua sociedade se observar o princípio da subsidiariedade, o livre mercado e estado de direito, e nele inserido o direito de propriedade. Mas isso exige a compreensão de um mundo real, com as falhas inerentes à natureza humana e rejeitarmos privilégios no trato da coisa pública.” (Gerhard Erich Boehme)


A prova do que escrevi pode ser vista relacionando-se os indicadores de liberdade com quaisquer outros indicadores sociais e econômicos que desejarem:
1.    "Index of Economic Freedom World Rankings" The Heritage Foundation.    Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: cid:image008.jpg@01CD20DB.67D98E10
2.    "Economic Freedom of the World: Annual Report" do The Cato Institute.    Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: cid:image008.jpg@01CD20DB.67D98E10
3.    "Economic Freedom of the World: Annual Report" do Fraser Institute.     Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: cid:image008.jpg@01CD20DB.67D98E10




Como acabar com os ratos ou engordá-los?

Versão adaptada por Gerhard Erich Boehme
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Conta a “história” que em certo período começaram a proliferar ratos em todos as regiões de um certo país latino-americano. A situação foi ficando terrível, o que exigiu que em cada uma dessas regiões se estudasse as alternativas necessárias para combater a proliferação e as doenças que provocavam.

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Uma dalas resolveu atacar pela parte da educação, levando aos alunos, e através destes às famílias, conhecimentos de como agir com as melhores práticas de limpeza e higiene. Outra região convocou a população para uma faxina geral, empreenderam um verdadeiro 5S de Hishikawa, ou melhor, 8S, eliminando assim os principais focos de sujeira onde se encontravam os ratos e adotaram práticas de gestão consistentes que levaram a melhoria contínua; outra passou a disseminar pela população as melhores práticas de armazenamento e aproveitamento de alimentos, cujo desperdício se dava em média acima de 30% de tudo que era produzido, reduzindo assim as sobras que eram jogadas fora ou desperdiçadas de outra forma, mas que assim alimentavam os ratos. Outra ainda contratou a Bayer CropScience da Alemanha e outra adotou uma solução ambientalmente correta, adotou a prática do feijão cru preto. Cada uma das regiões foi encontrando sua alternativa.

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Mas uma delas, situada no Planalto Central, optou, ou melhor, oPTou por criar uma secretaria especial de Estado para por fim aos ratos, a “Secretaria de Políticas de Combate aos Ratos e Ratazanas”, assim como criaram até mesmo uma universidade pública federal gratuita especializada em murídeos.  Esta região passou a contar com um contingente enorme de pessoas requisitadas de outras regiões do país, muitas das quais eram especialistas no assunto de combate aos ratos, outros tantos lá chegaram através da emPTização, com seus cargos de confiança ou função comissionada no serviço público, outros ainda através do nePTismo. Como se isso tudo não bastasse, “contrataram” a Delta Construções S/A  para construir um dos mais avançados centros de pesquisas do mundo sobre o assunto, uma obra suntuosa, a qual foi superfaturada e encontra-se a meses paralisada.

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Com o passar do tempo cada região foi acabando com a sujeira e assim com seus ratos, menos uma delas, e para a surpresa de todos foi justamente aquela que consideravam a melhor em termos de estrutura, o qual contava com a “Secretaria de Políticas de Combate aos Ratos e Ratazanas”. E nesta região acabou ocorrendo uma aberração da natureza, muitos “humanos” passaram a desenvolver feições e comportamentos similares a de ratos.

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“Bens e serviços públicos têm como característica essencial a impossibilidade de limitar o seu uso àqueles que pagam por ele ou a impossibilidade de limitar o acesso a eles através de restrições seletivas, com uma única exceção eticamente aceitável: o privilégio ou benefício dado aos portadores de deficiência física ou mental, incluindo as advindas com a idade ou aquelas resultantes de sequelas de acidentes ou fruto da violência.” (Gerhard Erich Boehme)




¹) “Pão e circo” - Para entendermos a cultura do “pão e circo”, temos que retroceder à História da Roma Antiga, quando os romanos, após dominar toda a península itálica, partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.
Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia (Allemann), a Trácia, a Síria e a Palestina.
Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.
Os principais imperadores romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C.), Tibério (14-37), Caligula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurelio (161-180), Comodus(180-192) promoveram o Pão e Circo.
Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.



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