terça-feira, 29 de maio de 2012

LulaMente domina rede e PT convoca Milícias Virtuais para defender o chefe


CoronelLeaks


O presidente do PT, Rui Falcão, conclamou a militância do partido a "ficar atenta" e associou o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), a uma suposta manobra para desmoralizar a sigla e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em vídeo gravado nesta terça-feira, Falcão disse que a versão de Mendes sobre a conversa com Lula em abril "já foi desmentida" e pediu que os petistas se empenhem para "desbaratar" seu relato.Leia mais aqui.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 16:49:00 4 COMENTÁRIOS
Sem foro privilegiado, Lula será denunciado pelo juiz de plantão.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, informou nesta terça (29), por meio da assessoria do órgão, que não é da competência dele analisar o pedido da oposição para que investigue a suposta pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, com o objetivo de adiar o julgamento do mensalão pelo STF.

A assessoria da PGR informou que, como Lula não possui mais foro privilegiado, o procurador-geral da República irá encaminhar o requerimento dos partidos de oposição para a primeira instância. Se Lula ainda fosse presidente, e, portanto, tivesse prerrogativa de foro, o procurador-geral teria a incumbência de analisar o caso. De acordo com a assessoria da PGR, o dispositivo deverá ser enviado para o procurador-geral do Distrito Federal, Rogério Leite Chaves, na medida em que o suposto ilícito teria ocorrido em sua jurisdição.

Ainda que Mendes tenha direito ao foro privilegiado por ser ministro da Suprema Corte, a prerrogativa não se aplicaria ao caso, explicou a PGR, em razão de o alvo da requisição ter sido Lula. O documento endereçado a Gurgel por parlamentares de PSDB, DEM, PPS e PSOL tem como alvo somente o ex-presidente. Os partidos oposicionistas argumentam que Lula teria cometido tráfico de influência, corrupção ativa e coação. (G1)





O chantagista chantageado(3).
Habemus presidente no STF e no CNJ

Publicado em 20-Mar-2008

Corajosas e lúcidas as posições do presidente eleito do STF, ministro Gilmar Mendes, externadas na sabatina no Senado onde foi aprovado por unanimidade como novo presidente do Conselho Nacional de Justiça. Mais uma vez ele foi ao ponto central ao reconhecer a existência de iniciativas de juízes, promotores e policiais que, na prática, configuram abuso de autoridade.

Embora, às vezes, não tenha sido direto, deixou claro que julga exagerado o número de habeas corpus que o STF tem concedido -  60% dos impetrados - e de prisões preventivas ou provisórias decretadas por juízes. O ministro já tinha se voltado contra o uso de ações de improbidade administrativa pelo Ministério Publico, quando reconheceu que muitas são feitas com objetivos políticos e eleitorais. E foi mais longe: criticou o uso das prisões provisórias e defendeu o foro privilegiado - atacado por toda a mídia - lembrando que ele não promove a impunidade, mas sim protege quem governa de abusos.

Interessante, ainda, sua crítica à publicação, pela imprensa, de informações sigilosas, hoje uma norma escudada no direito de sigilo da fonte. Não se intimidou nem quando perguntado se defende que os jornalistas percam esse direito. Disse, em alto e bom som que, na prática, usam as autorizações judiciais de acesso a informações sigilosas - bancárias, telefônicas, fiscais - para violar a lei e publicá-las amparados nesse direito, um crime. Responsabilizou servidores públicos que repassam essas informações - e eu incluo parlamentares que, em conluio com jornalistas, transformaram em letra morta o sigilo de informações.

Gilmar Mendes defendeu a Constituição e não cedeu à demagogia dos que querem impedir que saiam candidatos políticos apenas investigados - uma aberração já que, pela lei, todos são inocentes até prova em contrário. Por fim, deu uma opinião equilibrada sobre as MPs: criticou o atual modelo, mas reconheceu que o Executivo precisa delas, dada a "crise decisória" do Congresso. O problema está no nosso presidencialismo parlamentar, herança da proposta parlamentarista que desenhou nossa Constituição, e na falta de maioria partidária ou de coalizão no Parlamento.

O autor do texto acima atende pelo nome de José Dirceu


O chantagista chantageado(2).

Em 13 de junho de 2005, em nota para a Folha de São Paulo, José Dirceu mandou a seguinte declaração, entre aspas, referindo-se à Lula:

Não faço nada que não seja de comum acordo e determinado por ele.

Em 01 de dezembro de 2006, vejam o que José Dirceu falou sobre Nelson Jobim, em entrevista para a Folha de São Paulo:

O ministro Nelson Jobim é um nome para ser presidente de partido, ser ministro. E não só porque foi um excelente parlamentar, foi ministro da Justiça e ministro do Supremo. Então está qualificado. Agora, se ele é ou não um nome adequado isso é o PMDB que vai ter que decidir. Eu estou até impedido, como sou admirador de Jobim e me considero seu amigo, de manifestar a minha opinião. Até porque não seria correto eu interferir assim na questão interna do PMDB. Mas acho que ele tem qualificação para presidir um partido político. É um homem de cultura política, ação política, de operação política também. Pode servir ao Brasil sendo ministro. É um grande advogado. O Brasil vai ficar sempre bem servido pelo ministro Nelson Jobim. É uma figura exemplar.




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