quinta-feira, 12 de abril de 2012

Saiba como o delegado e deputado Protógenes Queiroz, PCdoB, aliado do PT, autor do requerimento da CPI, está metido até os olhos com Carlinhos Cachoeira



- Na semana passada, o editor transcreveu um curto diálogo que tiveram o senador Demóstenes Torres e o delegado da Satiagraha (Daniel Dantas) e deputado, Protógenes Queiroz. Muitos leitores duvidaram da conversa. Demóstentes perguntou a Protógenes: “Você pediu a CPI, mas sabe que a Polícia Federal pegou conversas tuas com a turma do Carlos Cachoeira?”. Protógenes Queiroz, o ex-queridinho de Luciana Genro e do PSOL do RS, homem do governo Dilma Rousseff, sumiu depois disto. Pois a reportagem a seguir mostra que a conversa tinha fundamento. Aliás, o delegado impoluto, autor do requerimento da CPI da Corrupção, não é o único membro do governo e do PT metido na bandalheira de Carlinhos Cachoeira. Em Brasília, o governador Agnelo Queiroz, a cada dia que passa, está mais enterrado na lama, como você lerá em notícias desta página. Leia o que escreveu o site www.veja.com.br desta quarta-feira de manhã.
. Autor do requerimento de criação de uma CPI para investigar a ligação de políticos com Carlinhos Cachoeira, acusado de comandar uma rede de jogos ilegais no País, o deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) foi flagrado em pelo menos seis conversas suspeitas com um dos mais atuantes integrantes do esquema do bicheiro goiano: Idalberto Matias Araújo, o Dadá. O elo entre os dois foi revelado em grampos da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.
. Espécie de faz-tudo do esquema e conhecido araponga de dossiês políticos, Dadá esteve a serviço de Protógenes na Operação Satiagraha e, nas conversas, recebe orientações do ex-delegado sobre como agir para embaraçar a investigação aberta pela corregedoria da PF sobre desvios no comando da operação que culminou com a prisão do banqueiro Daniel Dantas - a Satiagraha.
. Os grampos da Operação Monte Carlo mostram que a proximidade de Protógenes com Dadá é suficiente para que sua autoridade para integrar a CPI seja questionada. Os diálogos revelam o empenho do deputado, delegado licenciado da Polícia Federal, em orientar Dadá na investigação aberta contra ele próprio, no ano passado.
. Numa das conversas, Protógenes lembra ao araponga para só falar em juízo. "E aí, é aquela orientação, entendeu?", diz ele, antes do depoimento de Dadá. As ligações foram feitas para o celular do deputado. Fica evidente a preocupação de Protógenes em não ser visto ao lado de Dadá. Eles sempre combinam encontros em locais distantes do hotel onde mora o deputado, como postos de gasolina e aeroportos. Procurado em seu gabinete nesta terça, Protógenes não foi localizado e também não respondeu às ligações para seu celular.
. Dadá foi apontado na Operação Monte Carlo - que resultou em sua prisão e na de Cachoeira, em fevereiro - como o encarregado de cooptar policiais e agentes públicos corruptos, de obter dados sigilosos para a quadrilha e de identificar e coordenar a derrubada de atividades de grupos concorrentes. Ele está preso desde o mês passado.
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