segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Tem coelho nesses quepes

A questão dos oito generais implicados em fraudes nas obras executadas pelo Exército está pouco explícita. Se casos denunciados há tanto tempo apenas aparecem agora há de se supor que foram encobertos para aparecerem no "tempo certo", ou seja, na ocasião propícia para desmoralizar, não apenas os implicados, mas toda a Força Terrestre da qual esses Oficiais Generais fazem parte.

Que a punição - caso fique comprovada sua culpa - deve ser exemplar ninguém contesta, principalmente por conta dos altos cargos que os acusados ocupam na hierarquia do Exército. Caso sejam culpados, devem perder os cargos, cassadas suas patentes de oficias e devidamente encarcerados sem nenhuma compaixão. Se fossem praças já estaríam afastados e incursos em inquéritos policiais militares (IPI). Por serem do alto escalão do EB, ainda se encontram usufruíndo dos seus cargos, mesmo sem moral nenhum para isso.

Em outros tempos, esse cidadãos já estaríam sob prisão de Estado Maior e apeado de seus postos. Acontece que os atuais oficias generais não foram forjados sob a égide da antiga Escola; os militares honrados da antiga cepa estão todos mortos ou na reserva; o que resta na ativa são a escória que desonra a memória de Caxias, Castelo Branco, Mascarenhas de Morais, Zenóbio da Costa, Cordeiro de Farias, Garastazu Médici, Rodrigo Otávio Jordão Ramos, Murici, e tantos Generais que dignificaram a Força Terrestre e a Nação com seus comportamentos dignos de medalhas do mais alto galardão.

Como tudo nos mais altos patamares do Poder, as três FFAA estão na mira do desmanche promovido por seus inimigos mortais, que no passado foram derrotados fragorosamente pelos militares das FFAA. Agora, sua vingança está sendo executada aos poucos para que a sociedade não fique com nenhuma dúvida sobre a falta de honra daqueles que os subjugaram, mataram-nos, torturam-nos, e colocaram-nos em seus devidos lugares: o lixo da história.

Veremos ainda por muito tempo, militares serem imolados por pertencerem à FFAA do Brasil. Não estou dizendo, com isso, que Enzo Peri e seus sete outros colegas de farda sejam inocentes nesse episódio degradante em que estão envolvidos, mas que a coisa está cheirando mal não resta a menor dúvida.

Se os casos de "fraude" nas obras do Exército foram cometidas entre os anos de 2004 e 2006, por qual razão somente agora foram denunciados? Outra coisa, se sabiam da participação desses oito generais por que eles não foram afastados dos seus cargos enquanto a investigação prosseguia? Existem muitos pontos obscuros nessa história e devem ser devidamente esclarecidos para que não sobrem dúvidas quanto a uma possível conspiração por parte dos esquerdopatas revanchistas que se apossaram do Governo Federal, tendo à frente de toda a trama: Lula e Dilma Rousseff, com a assessoria de Paulo Vannuchi et caterva.

As investigações estão a cargo de pessoas colocadas em seus cargos por essas "otoridades" acima citadas e, como acontece no STF, são suspeitas em suas atitudes e ações investigativas. O STM deve tomar as rédeas das investigações sob pena de se comprometer com as possíveis maracutaias aí previstas.

Tem coelho nesses quepes verde-olivas! Quem viver verá que tenho razão.

O Editor

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