segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A SOVIETIZAÇÃO DAS FFAA

A sovietização das Forças ArmadasPDFImprimir
30 de agosto de 2010

Por Nivaldo Cordeiro (*)

Os movimentos do PT e sua conspiração totalitária de forma alguma estão confinados ao rosário de mentiras institucionais em torno do projeto eleitoral de perpetuação no poder. Esses episódios em torno do vazamento dos dados da base da Receita Federal, gravíssimos em si, nada são perto do que estão fazendo para preparar o tempo do poder total. Refiro-me aqui às modificações que foram introduzidas na estrutura do ministério da Defesa e na criação do Estado-Maior das Forças Armadas por lei recentemente, agora recheado de “assessores” civis. Bem sabemos que o coração das estruturas militares é a sua linha de comando clara, que tem no topo um chefe preparado e respeitado dentro da instituição. Quebrar essa hierarquia personificada, que tem nome, por órgãos colegiados e sem rosto, é algo próprio da ideologia comunista.

"Estamos como a Wermacht prussiana diante de Hitler. Deu no que deu. As Forças Armadas viraram a guarda pretoriana dos verdugos do povo no poder."
A minha surpresa foi ver a passividade com que a alta hierarquia militar engoliu o fato. É a própria destruição das Forças Armadas que está em curso. É o aparelhamento da estrutura militar, suasovietização. Finalmente o PT deu o passo mortal para fundir o partido com a estrutura militar, fato que já havia conseguido com demais órgãos e carreiras de Estado. O caso citado de vazamento de dados apenas nos deu um exemplo à luz do dia do que significa essa união partido/estado. É o totalitarismo com todas as letras. A nova estrutura aprovada prepara o caminho para o passo final. A carapaça do Exército de Caxias foi finalmente quebrada e a estrutura de comando diluída.

Chamo a atenção para o artigo publicado na revista Isto É (Jobim vai à guerra), única publicação que ousou comentar a gravíssima inovação. O jornalista Hugo Marques sintetizou tudo no primeiro parágrafo da matéria:

Ao anunciar a nova estrutura das Forças Armadas, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, declarou guerra à caserna. Além de subordinar ainda mais os militares ao poder civil, o projeto prevê a redução de postos de comando, transfere o controle sobre as compras de materiais das três Forças e alija os militares de todas as decisões políticas. Se custaram a digerir a criação do próprio Ministério da Defesa há dez anos, os oficiais do Exército, da Aeronáutica e da Marinha agora terão de engolir uma pílula ainda mais amarga. Na opinião de generais ouvidos por ISTOÉ, o abalo maior atingirá o Exército. Um deles, com posto de chefia no comando do Exército, afirma que as mudanças impostas por Jobim serão funestas para os quartéis. “O foco dessa reorganização é a retirada de poder das Forças Armadas. Militar vai virar enfeite”, revolta-se”.

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A MAIOR VIGARICE DE TODOS OS TEMPOS

Coturno Noturno publicou:
A casa caiu.

Clique e amplie na matéria do Estadão para ler uma radiografia real de um dos maiores golpes publicitários da política brasileira.

A MAIOR VIGARICE DE TODOS OS TEMPOS

A casa caiu.

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TERRORISTA NÃO TEM REMORSO


Terrorista sem remorsos

Terrorista sem remorsos Dilma é uma fria terrorista assumida de público. Para os tribunais internacionais os terroristas e torturadores são psicopatas criminosos idênticos, têm a mesma atitude mental e comportamento, se divertem com o medo alheio, não sentem remorsos por suas ações. Não demonstram sentimentos de culpa pelos crimes, mentiras e traições que cometem. São manipuladores, mentirosos, dissimulados, desonestos e incapazes de experimentar emoções profundas. Por isso, devem ser mantidos afastados e isolados da sociedade. Esses tribunais consideram ainda o terrorismo e a tortura, quaisquer que sejam suas motivações e pseudojustificativas, como crimes hediondos contra a humanidade, e seus crimes imprescritíveis. Se o Brasil fosse um país do primeiro mundo, um país sério, tivesse homens com poder destemidos, jamais uma terrorista assumida, e claramente sem remorsos, como a Dilma?Wanda?Estela? Poderia ser candidata à presidência desta nação. Dictum et factum, aqui o crime compensa.

Ivo Salvany
Fortaleza - CE

A COLEÇÃO DE CRIMES DOS BANDIDOS PETISTAS


O crime continuado do PT

27 de agosto de 2010 | 0h 00
    O Estado de São Paulo

Foi preciso uma decisão judicial, tomada na terça-feira, para que o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, pudesse exercer o direito elementar de acesso ao inquérito instaurado na Corregedoria-Geral da Receita para apurar a devassa nas suas declarações de renda - cópias das quais foram parar em mãos de pessoas ligadas à campanha da candidata petista Dilma Rousseff. E só assim o País ficou sabendo, já tardiamente, que o sigilo fiscal de outros contribuintes também foi quebrado na mesma ocasião, com a mesma sórdida intenção de atingir o candidato tucano ao Planalto, José Serra.

Em 16 minutos, na hora do almoço do dia 8 de outubro de 2009, na delegacia do Fisco em Mauá, na Grande São Paulo, foram abertas e impressas as declarações do ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique, Luiz Carlos Mendonça de Barros; do arrecadador informal da campanha de Serra ao Senado em 1994 e em seguida diretor da área internacional do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira; e do empresário Gregorio Marin Preciado, casado com uma prima de Serra.

Os sistemas de controle da Receita identificaram como pertencendo à analista fiscal Antonia Aparecida Neves Silva a senha utilizada para a invasão no computador da servidora Adeilda Ferreira dos Santos. Antonia, contra quem foi aberto processo administrativo, admitiu ter passado a senha a Adeilda e a outra colega, Ana Maria Caroto Cano. Todas negam envolvimento no caso. O processo depende de uma perícia que não tem data para terminar. É incerto igualmente se aparecerão os nomes dos autores e mandantes do crime. Se aparecerem, não será antes da eleição.

O que parece fora de dúvida é que a devassa foi ordenada de dentro do apparat petista para a formação de um dossiê a ser eventualmente usado contra Serra, conforme revelado pela Folha de S.Paulo, que teve acesso ao material. Na campanha de 2006, quando ele concorria ao governo paulista, o coordenador da campanha do então candidato ao Senado pelo PT, Aloizio Mercadante, envolveu-se com a malograda tentativa de um grupo de companheiros de comprar uma papelada para atacar o tucano. Eles foram presos em flagrante com uma bolada de dinheiro. O presidente Lula limitou-se a chamá-los de aloprados.

Não se sabe se desta vez também há dinheiro envolvido na sujeira afinal desmascarada. Ainda que haja, deve ter prevalecido na montagem da operação o mais autêntico espírito partidário do vale-tudo para tomar e permanecer no poder, como, por palavras e atos, o próprio Lula ensina sem cessar à companheirada. Esse espírito está na origem do mensalão, do escândalo dos aloprados e das demais baixarias que vieram à tona nestes 8 anos. Do PT se pode dizer, parafraseando uma citação clássica, que nada esqueceu e nada deixou de aprender em matéria de vilania política.

Aprendeu, sobretudo, que os fins não apenas justificam os meios, mas dependem de meios eficazes para ser alcançados. O principal deles é o controle - no sentido mais raso do termo - da máquina pública. Dos muitos objetivos a que serve o aparelhamento do Estado, um dos mais importantes é criar um disseminado e leal "exército secreto", como já se escreveu nesta página, pronto para fazer os trabalhos sujos que dele se demandem. A ordem tanto pode partir dos mais altos escalões do governo ou do partido como resultar da iniciativa de indivíduos e grupos que conhecem as regras do jogo na casa e sabem a quem recorrer numa ou em outra circunstância.

No caso da violação do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB e a Serra, é até possível que Dilma só viesse a saber dela quando já estava em curso ou depois de escancarada. O que teria sido possível graças a inconfidências de membros da campanha em conflito com o setor de onde parece ter partido a decisão de arrombar o cofre de informações da Receita. Mas, na ordem das coisas que contam, o essencial, o assustador, é que se constituiu no governo uma rede de agentes que a qualquer momento pode funcionar como uma organização criminosa.

Essa estrutura, que se nutre do próprio Estado em que se encastelou, só deverá se fortalecer com a provável vitória da candidata presidencial do PT.



domingo, 29 de agosto de 2010

A VERDADE QUE OS BANDIDOS NÃO DIZEM

Para que o povo brasileiro não fique sabendo tudo sobre as atvidades dos terroristas que fazem parte do governo fascista de Lula et caterva, nada é revelado. Até o processo de Dilma Rousseff foi trancado por um ministro bajulador e irresponsável para que nada se saiba a respeito dessa terrorista.

Nessa entrevista histórica o ex-terrorista Paulo de Tarso Venceslau, agora já convertido ao meio dos homens de bem e arrependido do que praticou juntamente com o resto dos canalhas, conta sua vida e atividades junto ao bando do qual fazia parte quando foi aliciado pelos agentes da URSS e de Cuba.

Vale a pena ler por inteiro a entrevista.

Memória: Entrevista - Paulo de Tarso Venceslau | Fundação Perseu ...

sábado, 28 de agosto de 2010

A REFINARIA ESCANDALOSAMENTE CARA DE LULA

Do Diário de Pernambuco, hoje.

Refinaria vai sair mais cara

Custo subiu para R$ 26,75 bilhões, valor três vezes maior que o previsto inicialmente, por conta das sucessivas renegociações dos contratos
Micheline Batista
michelinebatista.pe@dabr.com.br


O custo da Refinaria Abreu e Lima, um dos mais importantes elos dessa nova cadeia do petróleo que se desenha no país, subiu de cerca de R$ 23 bilhões para R$ 26,75 bilhões. O valor é três vezes maior do que o previsto inicialmente - aproximadamente R$ 9 bilhões - e essa elevação pode ser creditada às sucessivas renegociações dos contratos. E nem todos foram fechados ainda. O novo orçamento foi revelado ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso após visita ao canteiro de obras no Complexo Industrial Portuário de Suape.


Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Lula conferiu de perto o andamento do projeto, que está com 99% de terraplenagem concluída, viu os volumosos tanques de armazenamento de água bruta e petróleo emergirem do solo (41% executados) e a casa de força, uma termelétrica de 200 megawatts (MW), em estágio inicial de construção (24%), entre outras obras. "Essa refinaria era para ser inaugurada, a primeira parte dela, este ano. Mas, como nós tivemos vários problemas, elavai ter quase que dois anos de atraso", reconheceu o presidente.

Previsto inicialmente para ser inaugurado em agosto deste ano, o empreendimento agora só deve iniciar as operações no fim de 2012, embora o refino propriamente dito só comece em janeiro ou fevereiro de 2013. Até lá, Lula não será mais presidente da República, porém ele fez questão de garantir que estaria presente à inauguração. Mais. Deixou uma marca definitiva na obra ao imprimir suas mãos numa placa de concreto e autografar um capacete, que depois ficarão expostos no Museu Arqueológico e Cultural da refinaria, ao lado de todos os materiais arqueológicos coletados na área. O museu vai abrigar mais de cem mil vestígios como, por exemplo, uma estrada de pedra do século XIX, uma estrutura de casa e fragmentos de objetos desde o período pré-colonial.

Enquanto a estatal venezuelana PDVSA não efetiva sua participação na sociedade, a Petrobras vai bancando a Abreu e Lima sozinha. De acordo com o presidente da refinaria, Marcelino Guedes, a empresa ainda negocia com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) o depósito das garantias. "O mais importante é que a Petrobras está fazendo a obra", salientou, após entrevista coletiva à imprensa na quinta-feira no Recife.

A Petrobras anunciou que concluiu com êxito as negociações com a PDVSA para construção e operação da Refinaria Abreu e Lima em outubro de 2009, mas até agora a sociedade não foi efetivada. As negociações se arrastavam desde 2002 e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, chegou a vir três vezes a Pernambuco. Pelo acordo, a PDVSA terá participação de 40%, então teria que dar logo de cara o valor correspondente a essa fatia no financiamento de R$ 9,8 bilhões contraído pela Petrobras junto ao BNDES.

No discurso que leu em Suape, Lula destacou que a Refinaria Abreu e Lima é um dos mais importantes empreendimentos do setor de refino no Brasil, devendo suprir o aumento da demanda nacional de diesel e outros derivados de petróleo. A unidade foi projetada com capacidade para processar230 mil barris/dia de petróleo, volume correspondente a 11% da capacidade de refino do país. Vai produzir majoritariamente diesel (70%) e ainda gás de cozinha (GLP), nafta petroquímica e coque, para atender aos mercados do Norte e Nordeste. Atualmente, a obra emprega mais de 10 mil pessoas, contingente que deve subir para 28 mil pessoas em março de 2011.


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A IGREJA SE MANIFESTA CONTRA O GOLPE

ABAIXO-ASSINADO DOS BISPOS CATÓLICOS

REPASSANDO.

BISPOS DO Brasil assinaram o documento abaixo. Em palavras oportunas e
objetivas mostraram o perigo que corre à SOCIEDADE BRASILEIRA, com a
implantação do PNDH-3. Com a reação da sociedade algumas modificações e o
Presidente dizendo, como sempre, que não leu o que assinou. Mentiu mais uma
vez.
Com a oficialização da candidatura da Senhora Dilma à Presidência da
República o PT apresentou ao TSE o Plano de governo do Partido e de sua
candidata. Era o PNDH-3, rubricado e assinado por Dona Dilma. Nova reação e
nova retirada e substituição feita nas caladas das noites.
Dona veio à público e disse que rubricou e não leio. Nova mentira.
Debate na rede Vida e a candidata não apareceu. Iria ser perguntada como
ela via o aborto e o PNDH-3. Novamente mentiu para justificar a ausência.

O GRUPO GUARARAPES REPASSA O DOCUMENTO ABAIXO LEMBRANDO que, se Dona Dilma
GANHAR, O PNDH-3 SERÁ O DOCUMENTO DO GOVERNO.
VOTAR NELA É VOTAR CONTRA A IGREJA E CONTRA O BRAIL!

ABAIXO-ASSINADO DOS BISPOS CATÓLICOS

Pronunciamento acerca do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos
(DECRETO Nº 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009, assinado pelo presidente
Lula, com propostas defendidas pela ex-ministra Dilma Roussef).

"Nós abaixo-assinados, impelidos por nosso dever pastoral como Bispos
católicos, provenientes de várias regiões do País, reunidos em um encontro
de atualização pastoral prosseguindo a tradição profética da Igreja
Católica no Brasil que, nos momentos mais significativos da história de
nosso País, sempre se manifestou em favor da democracia, dos legítimos
direitos humanos e do bem comum da sociedade, em continuidade com a
Declaração da CNBB do dia 15 de Janeiro de 2010 e com a Nota da Comissão
Episcopal de Pastoral para a Vida e a Família e em consonância com os
pareceres emitidos por diversos segmentos da sociedade brasileira feridos
pelo III Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3), assinado pelo
Presidente da República no dia 21 de dezembro de 2009 nos vemos no dever de
manifestar publicamente nossa rejeição a determinados pontos deste
Programa. Diz a referida Declaração: "A CNBB reafirma sua posição muitas
vezes manifestada em defesa da vida e da família e contrária à
descriminalização do aborto, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e o
direito de adoção de crianças por casais homoafetivos.

Rejeita, também, a criação de mecanismos para impedir a ostentação de
símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União, pois considera
que tal medida intolerante, pretende ignorar nossas raízes históricas".

Não podemos aceitar que o legítimo direito humano, já reconhecido na
Declaração de 1948, de liberdade religiosa em todos os níveis, inclusive o
público, possa ser cerceado pela imposição ideológica que pretende reduzir
a manifestação religiosa a um âmbito exclusivamente privado. Os símbolos
religiosos expressam a alma do povo brasileiro e são manifestação das
raízes históricas cristãs que ninguém tem o direito de cancelar.

Há propostas que banalizam a vida, descaracterizam a instituição familiar
do matrimônio, cerceiam a liberdade de expressão na imprensa, reduzem as
garantias jurídicas da propriedade privada, limitam o exercício do poder
judiciário, como ainda correm o perigo de reacender conflitos sociais já
pacificados com a lei da anistia. Estas propostas constituem, portanto,
ameaça à própria paz social. Fazemos nossas as palavras do Cardeal Dom
Geraldo Majela Agnelo, Primaz do Brasil, referidas à proposta de
descriminalização do aborto, mas extensivas aos demais aspectos negativos
do programa.

O PNHD 3 pretende fazer passar como direito universal a vontade de uma
minoria, já que a maioria da população brasileira manifestou explicitamente
sua vontade contrária. Fazer aprovar por decreto o que já foi rechaçado
repetidas vezes por órgãos legítimos traz à tona métodos autoritários, dos
quais com muito sacrifício nos libertamos ao restabelecer a democracia no
Brasil na década de 80.

Firmes na esperança, pacientes na tribulação, constantes na oração (Rm 12,
12), confiamos a Deus, Senhor supremo da Vida e da História, os rumos de
nossa Pátria brasileira.

Rio de Janeiro, 28 de Janeiro de 2010.

+ Alano Maria Pena, Arcebispo de Niteroi, RJ Francisco de Assis + Dantas de
Lucena, Bispo de Guarabira Fernando Arêas Rifan, Bispo da + Administração
Apostólica S. João Maria Vianney, Campos, RJ + Benedito Gonçalves Santos,
Bispo de Presidente Prudente, SP Joaquim + Carreira, Bispo Auxiliar de São
Paulo, SP Juarez Silva, Bispo de + Oeiras, PI Manoel Pestana Filho, Bispo
emérito de Anápolis, GO José + Moreira da Silva, Bispo de Januária, MG
Tarcísio Nascentes dos + Santos, Bispo de Divinópolis, MG Guiliano
Frigenni, Bispo de + Parintins, AM Paulo Francisco Machado, Bispo de
Uberlândia Gilberto + Pastana de Oliveira, Bispo de Imperatriz, MA Philipe
Dickmans, + Bispo de Miracema, TO Edney Gouvêa Mattoso, Bispo eleito de
Nova + Friburgo, RJ Carlos Alberto dos Santos, Bispo de Teixeira de +
Freitas - Caravelas, BA Walter Michael Ebejer, Bispo emérito de + União da
Vitória, PR José Antônio Peruzzo, Bispo de Palmas - + Francisco Beltrão, PR
Franco Cuter, Bispo de Grajaú, MA Karl Josef + Romer, Secretário emérito do
Pontifício Conselho para a Família + Roberto Lopes, Abade do Mosteiro de
São Bento, Rio de Janeiro, RJ +Orani João Tempesta OCist., Arcebispo do Rio
de Janeiro, RJ Eugenio +de Araujo Card. Sales, Arcebispo emérito do Rio de
Janeiro, RJ João +Carlos Petrini, Bispo Auxiliar de São Salvador da Bahia
Luciano +Bergamin, Bispo de Nova Iguaçu, RJ Antônio Augusto Dias Duarte,
+Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, RJ Wilson Tadeu Jönck, Bispo +Auxiliar
do Rio de Janeiro Pedro Brito Guimarães, Bispo de São +Raimundo Nonato, PI
Fernando Guimarães, Bispo de Garanhuns, PE +Salvador Paruzzo, Bispo de
Ourinhos, SP José Moureira de Mello, +Bispo de Itapeva, SP José Francisco
Rezende Dias, Bispo de Duque de +Caxias, RJ Laurindo Guizzardi, Bispo de
Foz do Iguaçu, PR Gornônio +Alves da Encarnação Neto, Bispo de
Itapetininga, SP Carmo João +Rhoden, Bispo de Taubaté, SP Ceslau Stanula,
Bispo de Itabuna, BA +João Bosco de Sousa, Bispo de União da Vitória, PR]
Osvino José +Both, Arcebispo Militar do Brasil, BSB Capistrano Francisco
Heim,+Bispo Prelado de Itaituba, PA Aldo di Cillo Pagotto, Arcebispo da
+Paraíba, PB Gil Antonio Moreira, Arcebispo de Juiz de Fora, MG +Moacir
Silva, Bispo de São José dos Campos, SP Diamantino Prata de +Carvalho,
Bispo de Campanha, MG Caetano Ferrari, Bispo de Bauru, SP +Aléssio
Saccardo, Bispo de Ponta de Pedras, PA Heitor de Araújo +Sales, Arcebispo
emérito de Natal, RN Matias Patrício de Macêdo, +Arcebispo de Natal, RN
Geraldo Dantas de Andrade, Bispo auxiliar de +São Luis do Maranhão, MA
Bonifácio Piccinini, Arcebispo emérito de +Cuiabá, MT Tarcísio Scamarussa,
Bispo Auxiliar de São Paulo, SP +Celso José Pinto da Silva, Arcebispo
emérito de Teresina, PI José Palmeira Lessa, Arcebispo de Aracaju, SE
Antônio Carlos Altieri, +Bispo de Caraguatatuba, SP Aloisio Hilário de
Pinho, Bispo emérito +de Jataí, GO Guilherme Porto, Bispo de Sete Lagoas,
MG Adalberto +Paulo da Silva, Bispo Auxiliar emérito de Fortaleza, CE
Bruno +Pedron, Bispo de Ji-Paraná, RO Fernando Mason, Bispo de
Piracicaba,+SP João Mamede Filho, Bispo Auxiliar de São Paulo, SP José
Maria +Pires, Arcebispo emérito de Paraíba, PB Alfredo Schaffler, Bispo de
+Parnaíba, PI João Messi, Bispo de Barra do Piraí - Volta Redonda, +RJ
Friederich Heimler, Bispo de Cruz Alta, RS Osvaldo Giuntini, +Bispo de
Marília, SP Assis Lopes, Bispo auxiliar do Rio de Janeiro,+RJ Edson de
Castro Homem, Bispo auxiliar do Rio de Janeiro, RJ +Alessandro Ruffinoni,
Bispo auxiliar de Porto Alegre, RS, Leonardo Menezes da Silva, Bispo
auxiliar de Salvador, BA

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

UMA MORTE A SER ESCLARECIDA POR ZÉ DIRCEU ET CATERVA

A DITADURA PETISTA. NÃO MEXA COM ZÉ DIRCEU, SENÃO MORRE.



Yves, homem coragem.


É muito triste saber da morte de um amigo tão especial como o escritor Yves Hublet, 72 anos.



Pior ainda, é saber que morreu em circunstâncias estranhas em um presídio de Brasilia, na última segunda feira (26), segundo relato de seu editor, Airo Zamoner.

"Estava com câncer" - foi a informação simplória da administração do presídio.


O Brasil todo tomou conhecimento, em 2005, quando Yves atacou com "bengaladas" o então deputado José Dirceu (PT) que estava sendo processado por liderar o escândalo do "mensalão", chamando-o, publicamente, de corrupto e mau caráter.


Depois do episódio das "bengaladas", Yves não teve mais sossego e se viu obrigado a mudar-se para a Bélgica, por possuir dupla cidadania.

Para tratar de assuntos particulares, em maio deste ano, Yves voltou a Curitiba e, depois, seguiu para Brasilia antes de retornar ao exterior.

Ainda segundo seu editor, ao descer do avião, Yves foi preso, algemado, levado incomunicável para um presidio.

Lá teria sido "adoecido".



Uma ex-namorada residente em Curitiba foi avisada por uma
assistente social da morte do escritor.


Mais uma morte misteriosa.


Com certeza, insolúvel como tantas.

Amigos curitibanos pretendem desvendar tudo por vias judiciais.

Por enquanto, fica a imagem da coragem do amigo Yves fazendo o que muitos brasileiros gostariam de fazer: dar violentas bengaladas nos politicos corruptos que infestam essa nação.

(de Curitiba, Naym Libos)


30 de julho de 2010

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

NOSSAS RIQUEZAS NATURAIS SENDO ENTREGUES AOS ESTRANGEIROS DAS ONGS OFICIAIS

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Foro do Brasil denuncia que Príncipe Charles está por trás da demarcação da Serra da Lua, em Roraima


Edição do Alerta Total - www.alertatotal.net
Leia também o Fique Alerta – www.fiquealerta.net (atualizado nesta quinta)

Por Jorge Serrão


Exclusivo - Roraima corre o risco de perder a soberania sobre mais uma parte de seu território. O mais recente crime de lesa-pátria, em andamento, é a proposta de demarcação da Serra da Lua, no município de Bonfim, para a criação de uma reserva florestal contínua. O projeto conta com o apoio de ONGs financiadas pelo conhecídíssimo Príncipe Charles Philip Arthur George Mountbatten-Windsor. Por mera coincidência, Sua Alteza Real o Príncipe de Gales é dono de terras do outro lado da fronteira, onde mantém uma “reserva florestal”.

Os perigos da demarcação da Serra da Lua serão denunciados por moradores de Bonfim no seminário "O Brasil que desejamos". O encontro acontece no próximo dia 28 de agosto, das 9h às 16h 30min, no Sport Club Corinthians Paulista - Rua São Jorge, 777 – Tatuapé, São Paulo. Haverá palestras debates do General de Exército Augusto Heleno, da Senadora Kátia Abreu, do analista político Heitor de Paola e do Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, Dom Joaquim Justino Carreira. Quem quiser participar deve acessar o sitehttp://www.forodobrasil.info/. O contactar a Secretaria da ADESG/SP: (11) 3159-2933 - das 13h às 22h.

Vem do Príncipe Charles e de ONGs ligadas a ele a ideia de criar quatro áreas de reserva de conservação contínuas (no Leste do Estado de Roraima, entre a Serra da Lua e o médio rio Tacutu). Ibama,Incra e Instituto Chico Mendes fazem o jogo dos entreguistas apoiando e executando as supostas propostas de “proteção ambiental”. Das ilhas contínuas para o separatismo político é um pequeno passo. Do outro lado da fronteira, na República Cooperativista da Guiana, Charles já mantém uma reserva florestal – só aguardando uma “futura união ambiental” com a “brasileira”.

Desta vez, a meta entreguista é se apossar de uma quantidade de terras equivalente a 155 mil hectares destinados a preservação ambiental de áreas de savanas mais conhecida como Parque do Lavrado, no município de Bonfim. Na região vivem 280 famílias de produtores em pequenas e médias propriedades, que correm o risco de expulsão, igual ao que ocorreu na região da Raposa do Sol. Também em Bonfim, existe a área militar da Serra do Tucano, sob responsabilidade do Exército. Em Roraima já existem três parques nacionais, três estações ecológicas e duas florestas nacionais.

Desde o crime de lesa-pátria que formalizou Terra Indígena Raposa do Sol, reserva contínua mantida com a conivência do Supremo Tribunal Federal (exceto o voto do ministro Marco Aurélio de Mello), o Brasil corre o risco real de perder a soberania sobre grande parte dos 224.298,980 Km2 de Roraima. O estado mais setentrional do país, cortado pela linha do Equador e encravado entre Venezuela e Guiana, é alvo da cobiça internacional (sobretudo inglesa) por causa dos recursos minerais e de sua biodiversidade.

Enquanto a soberania brasileira vai gradualmente para o saco, atendendo a supostos interesses ambientalistas, o Comando Militar da Amazônia, o Comando do Exército, e o Gabinete de Segurança Institucional protelam a decisão se é conveniente ou não abrir um Inquérito Policial Militar para investigar a ação de movimentos separatistas na Reserva Raposa do Sol e operação ilegal de uma milícia indígena autointitulada “Polícia Indígena do Alto Solimões (Piasol), em Umariaçú, no Amazonas.


Releia nosso artigo: Farda Justa: Exército é acionado para abrir IPM e apurar separatismo e milícia indígena na Reserva Raposa do Sol

Releia, também, de Izidro Simões: A História Secreta da Invasão de Roraima, artigo publicado pelo Alerta Total em 11 de setembro de 2008.

Legislação entreguista

O governo entreguista de Lula da Silva já baixou vários decretos que usam o legalismo ambiental como falso argumento para ocultar as reais intenções estrangeiras de se apossar, gradualmente, de áreas em Roraima.

Foi draconiano o decreto publicado no dia 28 de janeiro de 2009, regulamentando a Lei 10.404/2001 (dos tempos de FHC) que dispõe sobre a transferência ao domínio do Estado de Roraima de terras pertencentes à União.

O decreto trata da instituição das unidades de conservação pela União: Reserva Extrativista Baixo Rio Branco Jauapari, Floresta Nacional Jauaperi, unidade de Conservação Lavrados.

Também trata de ampliações do Parque Nacional Viruá e da Estação Ecológica Maracá e as áreas destinadas à redefinição dos limites da reserva Florestal Parima e da Floresta Nacional Pirandirá.

O decreto 7029/2009, que instituiu o programa Mais Ambiente, é outra grande armação do ambientalismo entreguista que merece ser estudado atentamente..

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A QUADRILHA CHAMADA BRASIL

  • NÃO SOMOS UM PAÍS! SOMOS UMA QUADRILHA!‏


NÃO SOMOS UM PAÍS! SOMOS UMA QUADRILHA!
O GRUPO GUARARAPES JUNTOU O ARTIGO DO BRILHANTE DOUTOR IVES GANDRA DA SILVA
MARTINS com o do jornalista Reinaldo Azevedo. São duas peças que
engrandecem o cidadão brasileiro que tem caráter, inteligência e que não se
curva ao Poder da Quadrilha que governa o País.
O GRUPO GUARARAPES, na sua posição de luta, de 19 anos, na defesa da
democracia e da dignidade da coisa pública tem vergonha do que acontece
neste pobre País. Em qualquer lugar do mundo alguma coisa aconteceria,
quando o povo tomasse conhecimento dos dois artigos escritos abaixo. Uma
revolução, uma expulsão do chefe do Poder Executivo, a colocação do Partido
criminoso fora da lei etc. etc.
Aqui no Brasil nada abala. Quais as causas principais? Uma sociedade podre
e corrompida pelo dinheiro. Um judiciário apegado aos meandros da lei e não
na defesa da sociedade. Juizes que estão presos aos favores do executivo.
Quando um dia explodir e cadáveres forem expostos nas calçadas e a desordem
campear, todos são culpados. Em nome da LIBERDADE, inocentes serão
sacrificados e os ditadores tomarão conta do govern. É o que estamos vendo
aproximar-se do nosso País.
Acusações serão feitas às Forças Armadas e os chefes serão chamados de
eunucos e outros nomes. A tropa, queiram ou não, sairá dos quartéis como
saiu, na Revolução Francesa, russa e outras e se juntará a malta que
estupra, rouba e mata.
MEU DEUS! ONDE ESTÃO OS CASTELLOS! OS JUAREZES! UM LACERDA! UM GETÚLIO!
QUANDO TEMOS TAIDORES NÃO HÁ SALVAÇÃO!
GRUPO GUARARAPES DOC. Nº 223 -2010
O RETROCESSO DEMOCRÁTICO - Por IVES GANDRA DA SILVA MARTINS
O retrocesso democrático
Ives Gandra da Silva Martins

29.5.2010
- A proposta da criação do Conselho Federal de Jornalismo levanta, pela
primeira vez, em âmbito nacional, a discussão sobre a existência, no
governo Lula, de um projeto para reduzir o Estado Democrático de Direito,
no Brasil, a sua mínima expressão.

Tenho para mim que existe um risco concreto de estar sendo envidada uma
tentativa de impor um controle sobre a sociedade, se possível com a
implementação de um ''direito autoritário'', desrespeitando até mesmo
cláusulas pétreas da Constituição.

De início, quero deixar claro não considerar que o governo federal esteja
agindo de má-fé, ao pretenderem seus integrantes impor uma república de
cunho socialista, visto que nunca esconderam suas preferências, quando na
oposição, pelos caminhos de Fidel Castro, de Chávez e da ditadura
socialista chinesa. Prova inequívoca é o tratamento absolutamente
preferencial que dão ao ditador cubano.

O que estão pretendendo impor é apenas o que sempre pregaram - embora não
tenham sido eleitos para implementar programa com esse perfil. Tenho-os,
entretanto, por gente de bem, que acredita num projeto equivocado de
governo e de Estado - ou seja, num modelo a ser desenvolvido sob seu
rigoroso controle, se possível sem oposição, que deve ser conquistada ou
eliminada.

Como primeiro passo, sinalizaram que adotaram a economia de mercado, com o
objetivo de não assustar investidores nacionais e internacionais, e
desarmaram resistências, escolhendo uma competente equipe econômica, que
desempenha papel distante dos moldes petistas, mas relevante para manter a
economia em marcha e assegurar investimentos externos. É a melhor parte do
governo.

A partir daí, todos os seus atos foram e são de controle crescente da
sociedade. Passo a enumerar os sinais que justificam os meus receios:

1) MST - Trata-se de um movimento que pisoteia o direito, desobedecendo
ordens judiciais, invadindo propriedades produtivas - muitas vezes,
destruindo-as - e prédios públicos. Embora seu principal líder dê-se o
direito de chamar o ministro Pallocci de ''panaca'', recebe passagens
grátis do governo para pregar a desordem e a subversão. O ministro da
Reforma Agrária, que o incentiva, diz, todavia, que o fantástico número de
invasões - o maior que já se verificou, na história do país - é normal.
Esse senhor, que saiu do MST, apóia abertamente as constantes violações da
lei e da Constituição. A idéia básica é transferir toda a terra produtiva
para as massas do MST.

2) Judiciário - A reforma objetiva calar um poder incômodo, que, muitas
vezes, no exercício da sua função, impõe limites ao Executivo. Por isto o
governo defende o controle externo desse poder, quando não admite a
imposição de controle semelhante para outras carreiras do Estado, como, por
exemplo, a Receita Federal e a Polícia Federal.

3) Jornalismo - O Conselho Federal do Jornalismo não objetiva outra coisa
que calar os jornalistas, visto que hoje já há mecanismos legais (ações
penais e por danos morais) para responsabilizar os que comentem abusos no
exercício da profissão.

4) Controle da produção artística - Como na Rússia e na Alemanha nazista,
pretende o governo controlar a produção artística, cinematográfica e
audiovisual.

5) Agências reguladoras - Pretende-se suprimir a autonomia que a legislação
lhes outorgou, para atuarem com base em critérios técnicos, e submetê-las
mais ao controle do chefe do Executivo e menos dos ministérios, como se
pode constatar dos anteprojetos que a imprensa já trouxe à baila.

6) Energia elétrica - O projeto é nitidamente re-estatizante.

7) Reforma Trabalhista - Pretende-se retirar o poder normativo da Justiça
do Trabalho, reduzindo a força de um poder neutro.

8) Sistema ''S'' - Estuda-se, nos bastidores, retirar dos segmentos
empresariais as contribuições para o Sistema ''S'', que permitem que Senai,
Sesc etc. funcionem admiravelmente na preparação de mão-de-obra qualificada
e recuperação de jovens sem estudo, com o que se retirará parte da força da
livre iniciativa, representada pelas CNA, CNC, CNI e outras, de reagir a
regimes autoritários. A classe empresarial ficará enfraquecida, se isto
ocorrer.

9) Universidade - O fracasso da universidade federal está levando ao
projeto denominado ''Universidade para todos''. Por ele, revoga-se,
mediante lei ordinária, a imunidade tributária outorgada pela Constituição,
retirando-se das escolas privadas - que fazem o que o governo deveria
fazer, com os nossos tributos, e não faz - 20% de suas vagas. Como essas
escolas já têm quase 30% de inadimplência, o projeto é forma de
inviabilizá-las ou transferi-las para o governo.

10) Sigilo bancário - Embora haja cláusula imodificável, na Constituição,
assegurando que o sigilo bancário só pode ser quebrado mediante autorização
judicial, há projeto para permitir à Polícia Federal a sua quebra. Se ato
desse teor for editado, terá, o governo, até as próximas eleições, acesso
aos dados financeiros da vida de todos os cidadãos brasileiros, o que lhe
permitirá um poder de fogo e de pressão jamais visto, nem mesmo durante o
período de exceção militar.

Poderia enumerar outros pontos.

Não ponho em dúvida, volto a dizer, a honestidade dos integrantes do
governo, até porque conheço quase todos, sou amigo de alguns, e estou
convencido de que acreditam que essa é a melhor solução para o Brasil. Como
eu não acredito que seja - pois entendo que nada substitui a democracia e
que qualquer autoritarismo é um largo passo para a ditadura - e como não
foi esse o programa de governo que os levou ao poder, escrevo este artigo
na esperança de levar pelo menos os meus poucos leitores a meditarem em se
é este o modelo político que desejam para o nosso país.

(*) - Ives Gandra da Silva Martins - Jurista, renomado professor de
Direito.


Os porões do PT — Sindicalista conta tudo: grupo fez trabalho sujo para
Lula e conseguiu culpar Serra
Mais um sindicalista decidiu revelar os porões do PT. A VEJA desta semana
traz uma reportagem de Policarpo Junior e Otávio Cabral sobre a atuação de
um grupo de sindicalistas que produzia dossiês para a campanha do PT em
2002. Um de seus expoentes era Wagner Cinchetto, que concedeu uma
entrevista estarrecedora à revista. O mais espantoso é que Cinchetto não se
diz santo, não. Ele confessa, por exemplo: “Eu e o Medeiros (Luiz Antônio
de Medeiros, ex-dirigente da Força Sindical) trabalhávamos para o Collor e
participamos da produção daquele depoimento fajuto da ex-namorada do Lula.”
Isso foi em 1989.
Em 2002, ele já estava trabalhando para o PT. O mais surpreendente de sua
confissão: o objetivo era atingir todos os inimigos de Lula naquela ano e
jogar a culpa nas costas do tucano José Serra. E assim se fez. E assim
noticiou a imprensa! A ação mais vistosa, revela o sindicalista, foi o caso
Lunus, a operação da Polícia Federal que recolheu na sede da empresa do
marido de Roseana Sarney a bolada de R$ 1,34 milhão em dinheiro vivo. José
Sarney sempre acusou Serra de estar metido na operação, e isso foi
determinante na sua aliança com… Lula — que era, na prática, o chefão do
grupo que havia destruído a chance de a filha se candidatar à Presidência.
Outro alvo dos petistas foi Ciro Gomes — na verdade, seu então candidato a
vice, Paulo Pereira da Silva, que também tinha a certeza de que estava
sendo alvo de… Serra!
Segundo Cinchetto, Lula sempre soube de tudo. No comando da operação, ele
informa, estavam Ricardo Berzoini e Luiz Marinho, hoje presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo. Leiam a entrevista:
Qual era o objetivo do grupo?
A idéia era atacar primeiro. Eu lembro do momento em que o Ciro Gomes
começou a avançar nas pesquisas. Despontava como um dos favoritos.
Decidimos, então, fazer um trabalho em cima dele, centrado em seu ponto
mais fraco, que era o candidato a vice da sua chapa, o Paulinho da Força.
Eu trabalhava para a CUT e já tinha feito um imenso dossiê sobre o
deputado. Já tinha levantado documentos que mostravam desvios de dinheiro
público, convênios ilegais assinados entre a Força Sindical e o governo e
indícios de que ele tinha um patrimônio incompatível com sua renda. O
dossiê era trabalho de profissional.
Os dossiês que vocês produziam serviam para quê?
Fotografamos até uma fazenda que o Paulinho comprou no interior de São
Paulo, os documentos de cartório, a história verdadeira da transação. Foi
preparada uma armadilha para “vender” o dossiê ao Paulinho e registrar o
momento da compra, mas ele não caiu. Simultaneamente, ligávamos para o Ciro
para ameaçá-lo, tentar desestabilizá-lo emocionalmente. O pessoal dizia que
ele perderia o controle. Por fim, fizemos as denúncias chegarem à imprensa.
A candidatura Ciro foi sendo minada aos poucos. O mais curioso é que ele
achava que isso era coisa dos tucanos, do pessoal do Serra.
Isso também fazia parte do plano?
Como os documentos que a gente tinha vinham de processos internos do
governo, a relação era mais ou menos óbvia. Também se dizia que o Ciro
tirava votos do Serra. Portanto, a conclusão era lógica: o material vinha
do governo, os tucanos seriam os mais interessados em detonar o Ciro, logo…
No caso da invasão da Lunus, que fulminou a candidatura da Roseana,
aconteceu a mesma coisa.
Vocês se envolveram no caso Lunus?
A Roseana saiu do páreo depois de urna operação sobre a qual até hoje
existe muito mistério. Mas de uma coisa eu posso te dar certeza: o nosso
grupo sabia da operação, sabia dos prováveis resultados, torcia por eles e
interveio diretamente para que aparecessem no caso apenas as impressões
digitais dos tucanos. Havia alguém do nosso grupo dentro da operação. Não
sei quem era a pessoa, mas posso assegurar: soubemos que a candidatura da
Roseana seria destruída com uns três dias de antecedência. Houve muita
festa quando isso aconteceu.
Nunca se falou antes da participação do PT nesse caso…
O grupo sabia que o golpe final iria acontecer, e houve uma grande
comemoração quando aconteceu. Aquela situação da Roseana caiu como uma
luva. Ao mesmo tempo em que o PT se livrava de uma adversária de peso, agia
para rachar a base aliada dos adversários… Até hoje todo mundo acha que os
tucanos planejaram tudo. Mas o PT estava nessa.
Quem traçava essas estratégias?
O grupo era formado por pessoas que têm uma longa militância política.
Todas com experiência nesse submundo sindical, principalmente dos bancários
e metalúrgicos. Não havia um chefe propriamente dito. Quem dava a palavra
final às vezes eram o Berzoini e o Luiz Marinho (atual prefeito de São
Bernardo do Campo). Basicamente, nos reuníamos e discutíamos estratégias
com a premissa de que era preciso sempre atacar antes.
O então candidato Lula sabia alguma coisa sobre a atividade de vocês?
Lula sabia de tudo e deu autorização para o trabalho. Talvez desconhecesse
os detalhes, mas sabia do funcionamento do grupo. O Bargas funcionava como
elo entre nós e o candidato. Eu ajudei a minar a campanha do Lula em 1989,
com aquela história da Lurian. Eu e o Medeiros (Luiz Antônio de Medeiros,
ex-dirigente da Força Sindical) trabalhávamos para o Collor e participamos
da produção daquele depoimento fajuto da ex-namorada do Lula. O grupo se
preparou para evitar que ações como aquelas pudessem se repetir - e fomos
bem-sucedidos.
De onde vinham os recursos para financiar os dossiês?
Posso te responder, sem sombra de dúvida, que vinham do movimento sindical,
principalmente da CUT. Se precisava de carro, tinha carro. Se precisava de
viagem, tinha viagem. Se precisava deslocar… Não faltavam recursos para as
operações. Quando eu precisava de dinheiro, entrava em contato com o Carlos
Alberto Grana (ex-tesoureiro da CUT), o Bargas ou o Marinho.
Quem mais foi alvo do seu grupo?
O plano era gerar uma polarização entre o Serra e o Lula. Por isso se
trabalhou intensamente para inviabilizar a candidatura do Garotinho, que
também podia atrapalhar. Não sei se o documento do SNI que ligava o vice de
Garotinho à ditadura saiu do nosso grupo, mas posso afirmar que a
estratégia de potencializar a notícia foi executada. O Garotinho deixou de
ser um estorvo. E teve o dossiê contra o próprio Serra. Um funcionário do
Banco do Brasil nos entregou documentos de um empréstimo supostamente
irregular que beneficiaria uma pessoa ligada ao tucano. Tudo isso foi
divulgado com muito estardalhaço, sem que ninguém desconfiasse que o PT
estava por trás.
Por Reinaldo Azevedo